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BLANCO Y NEGRO MADRID 03-03-1935 página 175
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BLANCO Y NEGRO MADRID 03-03-1935 página 175

  • EdiciónBLANCO Y NEGRO, MADRID
  • Página175
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FREY LOPE F 161I X I E VEGA CAKPIO e n t r a m b o s los q u e h a n q u e r i d o casarse, pues h a n p a r t i d o e n t r e los dos el listón. Dox PEDRO (A los caballeros. E s t a es m a t e r i a que q u i e r e secreto y e s p a c i o entremos d o n d e m e j o r la t r a t e m o s DON RODRIGO C o m o yo s e r vuestro espere, n o t i g o m á s que tratar. DON PEDRO Aunque os quiero enamorado d e I n é s p a r a el n u e v o estado, quien soy o s h a íe obligar. Vanse los tres caballeros. DOÑjA INÉS ¡Q u é v a n a fué mi e s p e r a n z a! Qué loco m i p e n s a m i e n t o! i Y o papel a d o n R o d r i g o! iY ¡t ú d e FemarKio c e l o s! ¡O h forastero e n e m i g o! ¡O h Pabia embustera! FAEIA Quedo; q u e lo está escuchando F a b i a DOÑfA INES P u e s ¿c ó m o enemiga, h a s hecho u n enredo semejante? RUJIA A n t e s fué t u y o el e n r e d o si e n aquel papel escribes q u e fuese aquel caballero por un listón d e esperanza a las r e j a s de t u h u e r t o y en ellas portes d o s h o m b r e s que le m a t e n a u n q u e pienso q u e a n o se haber r e n t a d o p a g a r a n su loco intento. DOÑ (A INÉS ¡A y F a b i a! Y a que c o n t i g o llego a declarar mi pedho, y a que a mi ipadre, a m i estado y a mi lionor p i e r d o el respeto, d i m e ¿e s verdad lo que dices? Q u e siendo ansí, los q u e fueron a la reja le t o m a r o n y p o r f a v o r e le h a n puesto. De suerte estoy, m a d r e mía, que n o p u e d o hallar sosiego, si n o es pensando e n q u i e n sabes. FABIA (Aparte. i ¡O h q u é b r a v o efecto liicieron l o s hechizos y c o n j u r o s! L a victoria m e prometo. N o t e desconsueles, hija vuelve en t i que t e n d r á s presto estado con el m e j o r y m á s noble caballero que agora tiene. Castilla: I) orque será p o r lo menos el que p o r ú n i c o ülaman E l Cabalkro de Olmedo D o n- Alonso e n tma feria te vio, labradora Venus, h a c i e n d o las cejas, a r c o y flecha los ojos bellos. DiscuJpa t u v o e n s e g u i n t p o r q u e dicen l o s discretos q u e Misiste l a h e r m o s u r a en ojos y entendimiento. En fin, en l a s vendes c i n t a s íe t u s pies llevaste p r e s o s los s u y o s q u e y a el a m o r no p r e n d e c o n les cabellos. E l te sirve, t ú l e e s t i m a s él te a d o r a t ú le h a s m u e r t o él te escribe, t ú r e s p o n d e s ¿q u i é n culpa a m o r t a n h o n e s t o? P a r a él tienen s u s padres, p o r q u e e s único heredero, diez mil dtKados d e r e n t a y a u n q u e e s t a n mozo, son viejas. D é j a t e a m a r y servir del m á s noble, del m á s c u e r d o caballero de Castilla, lindo talle, lindo ingenio. E l R e y en Valladolid, g r a n d e s mercedes le h a hecho, p o r q u e él solo h o n r ó las fiestas d e su real casamiento. Cuchilladas y lanzadas dio en los t o r o s c o m o u n H t o r (i 8) t r e i n t a precios d i o a las d a m a s C Q) en s o r t i j a s y t o r n e o s A r m a d o p a r e c e Aquiles, m i r a n d o d e T r o y a el c e r c d c o n galas parece Adonis... (20) iMejor fin l e den los cielos. V i v i r á s bien empleada en. un. m a r i d o d i s c r e t o ¡Desdichada d e la d a m a que t i e n e m a r i d o n e c i o! DOÑA INES i A y m a d r e! Vuélvesme loca, P e r o ¡triiste! ¿c ó m o puedo ser suya, si a d o n Rodrigo m e d a mi p a d r e d o n P e d r o? E l y d o n F e m a n d o están t r a t a i r f o m i casaniiento. JFABIA L o s d o s h a r é i s nulidad la sentencia d e e s e pleito, DOÑ. 4 INES E s t á cfon R o d r i g o allí. yABiA E s o n o t e c a u s e miedo, pues es p a r t e y n o j u e z DOÑA INES Leonor, ¿no me das consejo? DOÑA LEONOR lY ¿e s t á s t ú p a r a tomaffle? DOÑA INES N o s é pero no tratemos en público d e s t a s cosas, PABIA D é j a m e a m í t u suceso. D o n A l o n s o h a d e ser t u y o q u e serás dichosa e s p e r o con h o m b r e q u e ea e n O í s t i l l a l a gala de M e d i n a la flor d e Olmedo.

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