Archivo ABC
ArchivoHemeroteca
BLANCO Y NEGRO MADRID 05-06-1909 página 25
BLANCO Y NEGRO MADRID 05-06-1909 página 25
Ir a detalle de periódico

BLANCO Y NEGRO MADRID 05-06-1909 página 25

  • EdiciónBLANCO Y NEGRO, MADRID
  • Página25
Más información

Descripción

fílESARLVUCLTA t u r a m u e r t e de su c o m p a ñ e r o el doctor Backer. -N o p u d i m o s s a l v a r l e- -decía, -a u n q u e n o n o s s e p a r a m o s d e s u lecho Hallé, P o r t a l y yo. ¡A. y! -repuso S i e y é s q u e le escuchaba, ¿qué iba á h a c e r el p o b r e contra tres? Beaumarchais, el a u t o r áe El hnrhero de Sevilla, q u e i n s p i r ó á R o s s i n i su a d m i r a b l e ópera, fué un h o m b r e d e a n a s u e r t e loca. Sin t e n e r e m p l e o s n i o c u p a c i o n e s ¡idecuadas c o n q u i s t ó u n a i n m e n s a f o r t u n a se divirtió en g r a n d e le dieron h a s t a f a m a s u s pleitos g a n a d o s q u e en otro h u b i e r a n r e s u l t a d o ridículos; alcanzó, en fin, en el t e a t r o ruidosos é x i t o s con o b r a s q u e n o m e r e c í a n tanto. S e m e j a n t e felicidad i n s p i r ó á s u s c o n t e m p o r á n e o s la s i g u i e n t e frase: Beaumarchais será dichoso hasta el final. S e r á a h o r c a d o p e r o se r o m p e r á la cuerda. A ULTIMA DICHI Un médico devol vio á su s a s t r e el p a n t a l ó n q u e acá b a b a d e m a n d a r l e p o r e s t a r mal hecho. Aquella m i s m a t a r d e se e n c o n t r a ron a m b o s en el e n t i e r r o d e u n cliente del doctor, y el s a s t r e r e c o r d ó á éste la d e v o l u c i ó n d e la p r e n d a Qué feliz es u s t e d! -a ñ a d i ó sonriendo. ¿Por qué? ¡P o r q u e á u s t e d n o le d e v u e l v e n n u n c a la o b r a p a r a q u e la corrija á g u s t o del p a r r o q u i a n o! REFRANES ILUSTRADOS q u e s a b e i m p r e s i o n a r s e y r e l a t a r con amenidad sus impresiones. 1 A ESFINGE SONRÍE... Por M a u r i c i ó López R o b e r t s N o v e l a i n t e r e s a n t e d o n d e se n a r r a u n a h i s t o r i a a m o r o s a con la sencillez d e estilo y el e s p í r i t u d e o b s e r v a c i ó n cjue h a n colocado á su a u t o r e n t r e los b u e n o s n o v e l i s t a s m o dernos. Por Félix Méndez. I n t e n c i o n a d o s y chispeante. s c o m e n t a r i o s á la o r d e n p r o h i b i t i v a del p i r o p o callejero, i l u s t r a d o s con g r a c i o s o s dibujos de T o v a r P o r H a m l e t Gómez. Se c o m p o n e e s t e libro de u n a n o v e l a y o n c e c u e n t o s a m a r g o s y vigorosos, como la p r o p i a realidad q u e H a m l e t (TÓinez s a b e copiar c o n precisión, t e m p l á n d o l a á v e c e s con un c o m e n t a rio c o m p a s i v o L a novela ha sido ya t r a d u c i d a á v a r i o s i d i o m a s y esto resulta, p o r sí solo, el m a y o r elogio. p v E L ALMA DE ANDALUCÍA O LE, OLE LAS MUJERES! N O HAY DEVOLUCIÓN. 1 La c a p a t o d o lo t a p a R E N G L O N E S CORTOS EL SABLE DE P E P I T O J u n t o á mi m e s a c o l g a d o fcomo r e c u e r d o b e n d i t o c o n s e r v o u n sable m e l l a a o y con el p u ñ o a b o l l a d o por la m a n o d e P e p i t o E n mi tristeza fatal no encuentro consuelo igual al de b e s a r ese s a b l e ¡Con él era g e n e r a l aquel hijo i n o l v i d a b l e! S i e m p r e con él b a t a l l a n d o y siempre alegre y gozando, le e s g r i m í a de mil m o d o s y daba voces de mando q u e o b e d e c í a m o s todos. ¡A formar! -gritaba él, y en mi p a t e r n a l v e n t a r a dejaba p l u m a y p a p e l para cuadrarme ante aquel g e n e r a l en m i n i a t u r a A veces, con s u m i s i ó n t a m b i é n su m a d r e cedía á aquel t e r r i b l e m a n d ó n y a n t e los d o s p a r e c í a que mandaba un batallón. Si a n t e u n belicoso exceso de a q u e l c a u d i l l o t r a v i e s o la t r o p a se s u b l e v a b a el jefe c a p i t u l a b a ¡y h a b í a q u e d a r l e u n beso! Con su m a n d o el chiquitín se e n c o n t r a b a en s u s delicias, y á veces p o n í a fin á esos j u e g o s un m o t í n de b e s o s y d e caricias. Cifrando n u e s t r a e s p e r a n z a en aquel g u e r r e r o n i ñ o sin r e p a r o ni t a r d a n z a c u m p l í a m o s la o r d e n a n z a q u e n o s d i c t a b a el c a r i ñ o PENSAMIENTOS N o des á t u s a m i g o s los consejos m á s a g r a d a b l e s s i n o los m á s útiles. SOtON. fíl c a m i n o m á s corto de la g l o r i a es t r a b a j a r u n o p o r ser tal como q u i s i e r a ser j u z g a d o SÓCRATES. N o esperéis o c u l t a r n a d a el t i e m p o v i e n e y lo d e s c u b r e t o d o y la v e r d a d q u e d a p o r fin, m a n i f i e s t a SÓPOCIvES. El m u r m u r a d o r n o se diferencia del u i a í v a d o sino en la ocasión d e h a c e r iinl. QUINTIMANO. tíl q u e sólo confía en la c o n m i s e ración d e las g e n t e s i g n o r a q u e las l á g r i m a s se secan p r o n t o QDINTO CDRCIO. E l q u e ríe d e m a s i a d o es u n s e r poco a v i s a d o BIBLIOGRAFÍA Por Julio Bernácer. P o e s í a s insp i r a d a s corree tas y m u y modernas, reveladoras de ú n fino y d e l i c a d o t e m p e r a m e n t o p L LIBRO DE JA VIDA P o r L u i s BOHEMIA A n t ó n del Olmet. Co lección de artículos literarios y p e r i o dísticos, escritos con g a l l a r d a p l u m a lANClONESDELA SOLEDAD N i n g u n a cosa es b u e n a si n o es kouTosa. POSSIDONIO.

Te puede interesar

Copyright (c) DIARIO ABC S.L, Madrid, 2009. Queda prohibida la reproducción, distribución, puesta a disposición, comunicación pública y utilización, total o parcial, de los contenidos de esta web, en cualquier forma o modalidad, sin previa, expresa y escrita autorización, incluyendo, en particular, su mera reproducción y/o puesta a disposición como resúmenes, reseñas o revistas de prensa con fines comerciales o directa o indirectamente lucrativos, a la que se manifiesta oposición expresa, a salvo del uso de los productos que se contrate de acuerdo con las condiciones existentes.