Archivo ABC
ArchivoHemeroteca
BLANCO Y NEGRO MADRID 26-06-1892 página 9
BLANCO Y NEGRO MADRID 26-06-1892 página 9
Ir a detalle de periódico

BLANCO Y NEGRO MADRID 26-06-1892 página 9

  • EdiciónBLANCO Y NEGRO, MADRID
  • Página9
Más información

Descripción

S- -EUos charJa qoe te charla, El otro parte qne parte... G- -Hasta que quedau partidos el salchiclión j el parroquiano. V e r á n ustedea: Es de noche. En el cielo la luna brilla. El olor que trasciende de albahaca y rosas, Dice qne ya ha pasado sobre Sevilla El mes por el que cuentan su edad las mozas. Bueno. H a s t a a q u í no h a y n a d a d e p a r t i c u l a r Sólo t e n g o q n e a d v e r t i r á D. Dionisio Ahí Se m e había olvidado decir á ustedes q u e el a u t o r se l l a m a D Dionisio, y q u e debe ser m u y b u e n a p e r s o n a p e r o m u y mal poeta. I b a á decir q u e sobre l a p r i m e r a estrofa sólo t e n g o q u e a d v e r t i r á, D Dionisio q u e mozas n o es c o n s o n a n t e d e rosas, como t a m p o c o mozo lo es de oso, a u n q u e sean sinónimos a l g u n a s veces. Después h a b l a el poeta, digámoslo así, d e Una reja mohosa donde suspira Currilla la gitana, M C Í jfiera. D P a s e U fiera j la, junoal Si, que pase. Y ojalá pudiera p a s a r t a m b i é n el verso q u e sigue! Pero ése y a no p a s a Dice a s í Í T cómo tarda si sabe qne está esperando... M e parece, Sr. D. D i o n i á o q u e a h í n o h a c o n t a d o usted bien. S u p o n i e n d o q u e t e n g a u s t e d q n e c o n t a r las sílabas p a r a hacer los versos, suposición f u n d a d a e n l a f a l t a d e oído q u e d e m u e s t r a el verso copiado, no h a c o n t a d o usted b i e n Jfise verso, en lugar d e componerse d e u n o d e siete y otro d e cinco, se c o m p o n e d e u n o d e ocho, ¿T cómo tarda si sabe... y d e otro d e cinco, Que está esperando Y Q lo q u e l e f i o á u s t e d es q u e ese t e r c e r verso t a m p o c o es v e r s o p o r q u e t a m b i é n le sobra u n a sílaba en l a p r i m e r a p a r t e q u e r e s u l t a con ocho en vez d e siete. Bendígate el cielo, prenda que ¿No conoce u s t e d q u e eso es u n octosílabo? A m á s q u e t a m p o c o está b u e n o lo d e la, cavatina acaba; n i l a a s o n a n c i a d e acaba y doradas Vamos, siga u s t e d ¿Ligo que de mi pecho salirse siento Y que has de saber pronto si no eres Urca, M e engañas. Ta no creo tu juramento. -Acércate, mi gitana. -Habla ya -Mds cerca. Dios mío, Dios m í o! Más lejos si q u e se v a usted con este verso, Sr. D. Dionisio, m u c h o m á s lejos q u e con los a n t e riores. P o r q u e éste y a no t i e n e t r e c e silabas en l u g a r d e doce. Bino q u e t i e n e c a t o r c e ó q u i n c e A cércate, mi gitana E s t o es u n octosílabo e n l u g a r d e ser h e p t a s ü a b o Y luego Habla ya. -Más cerca. E s t o t i e n e seis sílabas en l u g a r d e cinco. ¡Vamos, q u e e s c r i b i r (íAcérccúe, mi güarnt. -Habla ya. Más cp. rca. -S en c u e n t a d e q u e es u n verso, y d e q u e es u n verso i g u a l á este o t r o Cavatina que acaba cuando Ja auroral C r e a usted, Sr. D. Dionisio, q u e p a r a escribir eso se n e cesita n o t e n e r oído n i n g u n o a b s o l u t a m e n t e n i n g u n o Después h a y u n a l í n e a e n t e r a d e p u n t o s suspensivos, y luego lo s i g u i e n t e Al rumor de las hojas qué mueve el aire, El chasquido de un beso se enlaza ahora... ¡H o m b r e! ¿El chasquido Como no sea a l g ú n beso d e los q u e el zagal d e la diligencia suele d a r á las m u í a s coa la- tralla P o r q u e l a t r a l l a es l a q u e p r o d u c e chasquidos... a u n q u e no sean chasquidos q u e Be enlace- n. Pero vamos á ver e n q u é p a i a Al rumor de las hojas que mueve el aire. El chasquido de un lebo se enlaza ahoia, Que á los claveles cuenta con gran d nuire Ouánto aquel giíanillo, ciego, la adora... T a m b i é n con gran donaire, es decir, c o n g r a n ripio, nos c u e n t a n á nosotros los versos de u s t e d c u a n ciego digo, c u a n lejos está usted d e ser poeta. -Y á todo e s t o- -p r e g u n t a r á n los lectores, qué es el beso, según D. Dionisio? P u e s el beso d e D. Dionisio es u n rimero d e t r e i n t a y dos versos malos d e r e m a t e ANTONIO DE VALBÜENA. B u e n o q u e espere, y v a m o s a n d a n d o nosotros. ¡y cómo tarda si tabe qne está esptrando, Mnena de amia, de celos, llena de aohaiesí ¡H o m b r e! ¿Acha. resi Y ¿con q u é se come eso? ijos chulos p u e d e n decir d e u n a c h u l a q u e está acharada, en l u g a r d e decir q u e está a z a r a d a ó azorada, p o r q u e p u e d e n decir todas las cosas a l revés; como d i c e n t a m b i é n diztu, y en e ezto y no m e arte usted y o t r a s cosas al símil p a r a eso son c h u l o s Pero los escritores, c u a n d o q u i e r e n r e p e t i r l a s p a l a b r a s d e los chulos, las s u b r a y a n y usted n o lo h a hecho. Ounste que n o h a y tales achares en castellano, y a d e l a n t e A l a estiofa q u i n t a q u e d i c e (íGavatina qne acaba cuando la anrora Con S 113 hebras duradas anuncia el día, -Bendígate el cielo, prenda, y d guien te adora- -r eso que dices, mozo, iqnién me lo íiay N o lo sé. ¡me

Te puede interesar

Copyright (c) DIARIO ABC S.L, Madrid, 2009. Queda prohibida la reproducción, distribución, puesta a disposición, comunicación pública y utilización, total o parcial, de los contenidos de esta web, en cualquier forma o modalidad, sin previa, expresa y escrita autorización, incluyendo, en particular, su mera reproducción y/o puesta a disposición como resúmenes, reseñas o revistas de prensa con fines comerciales o directa o indirectamente lucrativos, a la que se manifiesta oposición expresa, a salvo del uso de los productos que se contrate de acuerdo con las condiciones existentes.